O secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Juvenal Araújo Júnior, veio ao Rio para firmar ações de combate à intolerância religiosa no estado. Ele acompanhou o balanço do primeiro mês de implantação do Disque Combate ao Preconceito e da criação da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). A especializada, uma parceira com a secretaria de estado de Segurança, ficará responsável por registrar a apurar esse tipo de crime no Rio de Janeiro.
"Nosso objetivo é trabalhar em conjunto com o governo federal e órgãos de segurança e justiça, além da sociedade civil, para estabelecer políticas públicas eficazes de combate aos crimes de intolerância. A secretaria já começou a caminhar nesse sentido ao se reunir com representantes da Secretaria de Estado de Segurança e dos Ministérios Públicos Federal e Estadual nesta quinta-feira (14) para dar uma resposta efetiva a este tipo de crime, otimizando uma troca de informações entre os órgãos para facilitar o andamento das denúncias e gerar mais dados sobre os casos." diz o secretário estadual de Direitos Humanos, Átila Nunes.
De julho até agora, foram 32 casos de intolerância religiosa no estado. A baixada fluminense concentra o maior número de ocorrências, foram oito somente no município de Nova Iguaçu.
O objetivo da parceria com o Governo Federal e o Ministério Público é reforçar que racismo religioso e intolerância religiosa são crimes e estão sujeitos às penalidades previstas em lei.
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